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PMEs terão acesso a marketplace

Novo portal abre um canal direto entre a indústria e as pequenas e médias empresas, que poderão fracionar suas compras conforme necessidade

A partir de agosto pequenas e médias empresas terão acesso on-line a um canal de venda direta que concentra vários fornecedores, o chamado business-to-business (B2B). O portal MercadoPME promete viabilizar compras, inclusive fracionadas, aos menores em todo o território nacional.

Com investimentos em torno de R$ 15 milhões no primeiro ano, a iniciativa se propõe a ser um "Alibaba Brasileiro", fazendo referência ao maior marketplace do mundo, o chinês Alibaba. Assim, as empresas poderão comprar direto de fabricantes e atacadistas, via internet, em vários segmentos e nas quantidades adequadas às suas necessidades, sem cotas predeterminadas.

"Seremos uma ponte entre fornecedoras e compradores, como o Alibaba é na China", explica o CEO da Brasil/CT (empresa que idealizou e administra o portal), Marcos Wettreich. Entre fornecedores estão empresas como Whirlpool, Disney, Hypermarcas, Staples entre outras. "Estas companhias irão maximizar suas vendas e já em 2016 devem ofertar mais de 100 mil produtos no MercadoPME."

Por outro lado, pequenas e médias terão vantagens como comprar direto de fabricantes ou distribuidores, sem volume mínimo e com frete grátis, além de poder financiar através de agentes financeiros parceiros. Os vendedores terão ainda acesso a compradores em regiões que hoje não são cobertas por representantes.

"Um pequeno para comprar direto da fábrica precisa fazer cadastro e pedido mínimo. Poderemos vender um batom da Avon para o Acre."

Além disso, o comprador passa a ter informação antecipada sobre lançamentos de itens no segmento que ele atua. Segundo Wettreich, isso só é possível graças à tecnologia utilizada que cruza os dados de compras. "O mercado de pequenas vem crescendo muito, como mostra uma pesquisa da consultoria Gouvêa de Souza, que indicou, por exemplo, que há cerca de 847 mil pontos de venda que a Disney poderia atingir no País com seus produtos. O potencial é muito grande", afirma.


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