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Quase 40% dos colaboradores não recebem benefício dedicado ao Natal pelas empresas

Pesquisa da Flash com 503 respondentes mostrou ainda que 35% trocariam os atuais benefícios por algum com maior flexibilidade de uso

Com as festas de final de ano se aproximando se torna cada vez mais fácil encontrar cidadãos com as tradicionais cestas de natal pelas cidades ou celebrando um presente disponibilizado pela empresa na qual trabalham, mas essa realidade não faz parte da rotina de boa parte dos colaboradores corporativos. Um levantamento realizado pela Flash, worktech de benefícios flexíveis, despesas corporativas e gestão de pessoas , com cerca de 500 colaboradores, mostra que uma grande parcela não recebe nenhum benefício customizado para o fim de ano (39%).

O estudo também buscou identificar se estes profissionais que recebem estão satisfeitos com o benefício especial recebido ou se a troca dele seria bem-vinda e os resultados mostram também que somente 44% dos respondentes não trocariam os atuais benefícios de natal e, entre aqueles que acham a troca positiva, 21% dos colaboradores trocariam por um de maior valor ou por um que ofereça mais liberdade na hora de gastar e que 35% desejam essa alteração sem nenhum critério adicional.

Aqueles que recebem algum tipo de benefício, avaliaram o quão satisfeitos estão em uma escala de 0 a 5. Mais de 80% do respondentes possuem uma alta satisfação (notas 4 e 5), entre os principais motivos para essa avaliação estão: satisfação geral por receber algum benefício (48%), seguido por terem liberdade de uso (14%) e um visão de cuidado da empresa com o colaborador (13%). Já entre aqueles que avaliam negativamente o benefício (notas entre 0 e 2), aproximadamente 9%, os critérios que mais impactam nessa visão é insatisfação com qualidade ou valor de benefício (70%) e ou discordância com logística ou algum processo envolvido (29%).

Para Rafael Maia, CRO da Flash Benefícios, tradicionalmente, os colaboradores esperam que as empresas ofereçam algo dedicado a essa data, mas nos dias atuais, eles precisam representar as rotinas particulares de cada um. “É importante analisar que as equipes criam conexões e se engajam neste momento, pois entendem que é um olhar humanizado da empresa. Para aquelas que possuem essa oportunidade de oferecer, pensar que cada empregado tem a sua rotina e suas individualidades é extremamente necessário, pois, desta forma, permitirá que o benefício seja utilizado de forma integral”, detalha.

Mesmo mais presente, tradicional cesta básica é a mais substituível

Ainda de acordo com a pesquisa, 56% dos entrevistados recebem cestas ou alimentos por parte das empresas na época de natal. Já 44% são pagos por meio de algum valor disponibilizado via crédito ou em um cartão.

Mesmo a cesta de alimentos sendo o modelo mais tradicional, aqueles que a recebem prefeririam outra solução, sendo que 36% deseja a troca sem nenhum critério adicional e 28% por algum benefício de uso mais flexível ou com valor maior. Para Isabella Canelas, responsável da Flash pela pesquisa, esse contexto deve ser considerado pelas empresas. “O que a pesquisa nos diz é que sete entre dez colaboradores que recebem as tradicionais cestas deseja a troca dela por algo diferente, esse é resultado de um contexto onde as pessoas buscam por maior representatividade nas ações das empresas, pelo trabalho híbrido que potencializam as questões de logística e por uma utilização mais assertiva e integral por todos”, reforça.

Reforçando ainda mais a leitura de que é preciso buscar alternativas para datas comemorativas e permitir que a decisão do uso esteja com o colaborador, daqueles que recebem o benefício em crédito ou valor monetário, 63% não trocariam o benefício de nenhuma forma e, somente, os demais 37% acham a alguma alteração positiva, destes 25% por um valor maior ou mais flexibilidade de uso.


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