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Dólar tem novo dia de queda e fecha a R$ 1,975

O esperado aumento na liquidez global, alimentado pelos estímulos econômicos do Japão e dos EUA, também ajudaram a fortalecer o real ante o dólar.

O dólar comercial fechou em queda pelo terceiro dia seguido, na maior sequência de baixas desde o fim de janeiro. A queda, de 0,05%, para R$ 1,975, foi mais uma vez sustentada pela expectativa de maior fluxo de capitais para o país na esteira de uma nova rodada de captações externas e IPOs de empresas brasileiras. O esperado aumento na liquidez global, alimentado pelos estímulos econômicos do Japão e dos EUA, também ajudaram a fortalecer o real ante o dólar.

Embora o mercado espere um aumento no fluxo de capitais para o país no curto prazo, não vê perigo de um novo "tsunami monetário". Assim, embora a tendência do dólar seja de baixa, são poucas as chances de a moeda se aproximar demais de R$ 1,90, pois operadores acreditam que o BC deverá intervir quando se aproximar de R$ 1,95.

As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) fecharam perto da estabilidade na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), depois de atravessarem a sessão em alta firme. Os investidores chegaram a aumentar as apostas no aumento da taxa básica de juros, a Selic, depois que o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) mostrou aceleração na primeira prévia de abril. Mas no fim do dia, essa tendência perdeu força ante a cautela dos investidores que aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na reunião marcada para a semana que vem.


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