O comportamento do consumidor brasileiro tem mudado nos últimos anos, principalmente em relação ao consumo de energia. Atualmente, o dinheiro não é mais o fator determinante para que o brasileiro economize energia, mas sim as questões ambientais e econômicas.
Para decidir sobre a economia de energia, os jovens brasileiros se baseiam no meio ambiente, enquanto os consumidores com mais de 55 anos apontam questões ligadas à economia nacional como principal motivador, revela pesquisa realizada pela IBM, com o intuito de avaliar os desejos e as necessidades dos consumidores em relação à energia elétrica.
Durante o levantamento, 451 brasileiros foram entrevistados, e 76% deles afirmaram que gostariam de obter informações detalhadas sobre seu comportamento de consumo, a fim de monitorá-lo e ajustá-lo regularmente.
Segundo o estudo, ao examinar o consumo de energia com base na economia comportamental, as empresas de utilidades públicas podem ter uma melhor percepção sobre os consumidores, suas motivações, dúvidas e aquilo que pode levá-los a mudanças. “Temos acompanhado grandes avanços em novas tecnologias em redes inteligentes que economizam energia, além de novos programas e incentivos, mas ainda nos deparamos com um grande desconhecimento por parte dos consumidores. A pesquisa mostra que existe uma necessidade e uma oportunidade para levar informação ao público sobre o consumo inteligente de energia", afirma o diretor de energia e utilities da IBM Brasil, Newton Tanaka.
Informações
Ao abordar assuntos relacionados à energia elétrica, o estudo revela que, embora os brasileiros desconheçam alguns termos, dos respondentes, 67% nunca ouviram falar no termo “rede inteligente”, ou se ouviram não compreendem.
No levantamento mundial, 60% dos entrevistados também desconhecem termos como redes inteligentes e medidores inteligentes.
Energia no mundo
Foram entrevistadas mais de 10 mil pessoas em 15 países. Mais da metade delas afirmou que não sabe se seu fornecedor de energia tem um programa de sustentabilidade disponível, e quase um quarto delas afirmou não participar de programas de energia verde e não tem ideia se pagam a mais por esta energia ou qual o valor cobrado por ela.
Já 64% dos entrevistados disseram que estão dispostos a mudar seus padrões e costumes com relação ao consumo de energia, pois acreditam que essas mudanças poderão trazer benefícios para suas famílias.
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