Já faz algum tempo que o dinheiro físico vem caindo em desuso, sendo substituído pelas alternativas digitais. O mesmo parece estar acontecendo com moedas tradicionais e o seu equivalente nas criptos.
Poucas áreas de estudo se modificam com uma frequência tão alta quanto a economia. Coisas que são tendências fiscais hoje deixam de ser amanhã, pedindo que conceitos sejam reavaliados a cada novo ciclo. As criptomoedas se encaixam exatamente nesse contexto de “efervescência” econômica.
Um exemplo dessa realidade é o Bitcoin, a principal criptomoeda em circulação no mercado. Conforme dados de pesquisas atualizadas para 2025, há no mundo mais de 100 milhões de usuários dessa cripto, com os valores quintuplicando quando nós incluímos os outros tipos de criptomoedas na conta final. O aumento da adoção dessas moedas impulsionou debates sobre sua regulamentação global, com países discutindo formas de tributar transações e definir regras mais claras para sua utilização.
Nesse texto nós vamos explorar temas como mudanças em legislações fiscais para se adaptar ao uso das criptomoedas, a descentralização do dinheiro e muito mais. Tanto para contadores quanto para investidores, atualizar-se com o gráfico Bitcoin hoje é uma parte essencial da rotina na economia.
Quais são as tendências fiscais para 2025?
As criptomoedas existem há uma década, mas a sua influência na economia mundial cresce a cada novo ano, de modo que é correto dizer que 2025 é, até aqui, o seu ápice. A partir dessa realidade, nós selecionamos 4 tendências fiscais para o ano vigente, considerando não só o Brasil, mas todo o mundo.
1. A presença crescente das criptomoedas em declarações, auditorias e pagamento de tributos
No Brasil e em outros países do mundo, criptomoedas são consideradas bens e, como consequência, são tratadas como tal perante a lei. Elas fazem parte de uma categoria chamada de “ativos digitais”, nos quais também estão incluídas ações em empresas e outros tipos de investimentos pela internet.
Isso significa que faz parte das tendências fiscais a compreensão de como as criptomoedas devem constar em declarações e auditorias, entre outros tipos de obrigações legais. Isso inclui o pagamento de tributos, de jeito similar ao que ocorre com o recebimento de valores em outros tipos de moedas. A Receita Federal brasileira, por exemplo, tem aprimorado seus mecanismos de fiscalização e exigido que contribuintes informem detalhadamente suas movimentações em criptoativos.
2. Atualizações em tempo real de valores de criptomoedas para fins de investimento e câmbio
Durante os parágrafos introdutórios nós mencionamos os gráficos de valores do Bitcoin para câmbio com outras moedas; algo que pode ser retomado aqui, já que se trata de outra das tendências fiscais, as quais interessam mais diretamente aqueles que realizam investimentos com essas moedas digitais.
O gráfico Bitcoin hoje influencia o planejamento tributário de investidores em criptomoedas, levando em conta o que citamos antes sobre o pagamento de tributos. Mesmo a conversão de moedas digitais em reais, dólares ou euros requer atenção, levando em conta períodos de maiores ou menores preços.
3. O entretenimento digital e a relação entre as criptomoedas e as apostas pela internet
Quando nós falamos sobre as tendências fiscais, a recente regulamentação das apostas pela internet no Brasil é um assunto que merece atenção. Enquanto diversos espaços para a venda de produtos e a contratação de serviços resistem à adoção das moedas digitais, os jogos seguem na direção contrária.
Isso significa que a utilização das criptomoedas para fins de entretenimento nas apostas em cassinos online é um elemento que convém aos contadores que lidam com as finanças de indivíduos que jogam. E observando o crescimento dos dois segmentos, é certo que essa relação ficará ainda mais estreita. A regulamentação desse setor tende a incluir a fiscalização das transações realizadas com criptoativos, garantindo maior transparência e evitando fraudes. Alguns países já exigem que plataformas de apostas realizem KYC (Know Your Customer) para rastrear a origem dos fundos utilizados pelos jogadores.
4. O Bitcoin como uma moeda “mainstream” e a busca por profissionais que trabalhem na área
Embora o Bitcoin seja uma moeda relativamente antiga, como mencionamos brevemente antes, foi só nos últimos anos que ela passou a ocupar espaço no “mainstream”. Isto é, o alcance das pessoas que não tem um contato com as tendências tecnológicas como parte do seu cotidiano fora da internet.
Isso significa que contadores que não compreendem como as criptos funcionam nesse novo contexto vêm perdendo espaço para profissionais que estão antenados com as mudanças na economia digital ao redor do mundo. Vale a pena estar atento e evoluir os conhecimentos com o avanço de tendências.
O mais interessante de tudo isso? As tendências fiscais acima podem se intensificar ou desaparecer durante o próximo ano! Aos contadores e demais entusiastas da economia, se faz necessário um olhar atento aos movimentos do mercado, a fim de realizar bons investimentos e não perder oportunidades.