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Recorde de brasileiros sacando a poupança: entenda os investimentos em alta

Amarildo José Rodrigues, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, destaca que renda fixa e títulos públicos vem ganhando destaque frente a poupança

Fonte: A Autora

O cenário econômico brasileiro tem passado por transformações significativas, refletindo diretamente nas escolhas dos investidores. Recentemente, observamos um recorde de brasileiros realizando saques em suas contas de poupança, levantando questionamentos sobre a viabilidade dessa opção diante de outras alternativas de investimento.

Amarildo José Rodrigues, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, explica que historicamente, a poupança foi uma escolha popular entre os brasileiros devido à sua simplicidade e segurança. Contudo, a queda na taxa de juros, combinada com a inflação, tem impactado negativamente o rendimento da poupança, levando muitos investidores a reavaliar suas estratégias.

Recentemente, o registro de saques expressivos das contas de poupança indica uma busca por opções mais rentáveis e alinhadas aos objetivos financeiros dos investidores. Amarildo destaca que, em um ambiente de juros baixos, a diversificação se torna crucial para maximizar ganhos e minimizar riscos.

“Investir em renda fixa, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e títulos públicos, surge como uma alternativa atraente. Essas opções oferecem retornos mais interessantes do que a poupança e são consideradas de baixo risco. Vale ressaltar que, embora tenham rentabilidades superiores, é essencial analisar prazos e condições oferecidas por cada instituição”, orienta o especialista.

Rodrigues destaca ainda que o mercado de ações e fundos de investimento também ganha destaque, especialmente para investidores que buscam maior potencial de retorno. Contudo, é importante destacar que essas opções envolvem maior volatilidade e exigem um entendimento mais aprofundado do mercado financeiro.

“O avanço das tecnologias financeiras tem introduzido novas formas de investimento, como as criptomoedas. Bitcoin e outras moedas digitais têm despertado interesse, mas a volatilidade e a falta de regulamentação plena tornam essas opções mais arriscadas e exigem cuidado por parte dos investidores”, alerta o professor.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.


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