• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Senado conclui votação da MP 930, que altera tributação de variação cambial

Senado aprovou nesta quarta-feira, 8, a Medida Provisória 930, que confere mais proteção a bancos brasileiros com investimentos no exterior ao alterar regras sobre a tributação da variação cambial.

Senado aprovou nesta quarta-feira, 8, a Medida Provisória 930, que confere mais proteção a bancos brasileiros com investimentos no exterior ao alterar regras sobre a tributação da variação cambial. O texto foi aprovado por 67 a 8 votos, sem abstenções. Com destaques retirados, os senadores concluíram a votação e o texto segue agora para a sanção presidencial.

O relator da proposta, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), não fez alterações no texto vindo da Câmara. Ele acatou apenas uma emenda de redação, que não alterou o mérito da matéria. Segundo o senador, o texto contribui para "garantir liquidez e ampliação de crédito nesse momento de pandemia". Ele acrescentou que matéria é um avanço e moderniza a legislação sobre os investimentos no exterior.

A medida torna possível às instituições financeiras que investem no estrangeiro diminuir a proteção cambial, o "hedge", usada para compensar prejuízos com a variação do dólar. A regra vale para sociedade controlada, coligada, filial, sucursal ou agência no exterior. No envio da MP, o governo justificou que a mudança no hedge diminuirá "distorções tributárias" de investimentos no estrangeiro.

Pelo texto, a variação cambial da parcela com hedge do investimento deverá ser computada na determinação do lucro real e na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CLSS). A alteração ocorrerá de forma escalonada: 50% a partir de 2021 e 100% a partir de 2022.

O líder do Prós, Telmário Mota (RR), considerou a matéria necessária e avaliou que a proposta dará segurança as empresas no momento de crise por conta da pandemia do novo coronavírus.

Já Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição na Casa, reconheceu a importância do texto, mas opinou que existem outras medidas mais relevantes em que o governo deveria focar, como a garantia de concessão do auxílio emergencial. Para ele, o benefício extra é o que "realmente está movimentando a economia", mesmo com fraudes e dificuldades no pagamento