• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

SP - Deputados aprovam mudanças para aumentar eficiência do Tribunal de Impostos e Taxas

A Assembléia Legislativa paulista aprovou nesta terça-feira (10/3) projeto de Lei proposto pelo governo para tornar mais ágil e eficiente o julgamento de processos administrativos no Tribunal de Impostos e Taxas – TIT.

A Assembléia Legislativa paulista aprovou nesta terça-feira (10/3) projeto de Lei proposto pelo governo para tornar mais ágil e eficiente o julgamento de processos administrativos no Tribunal de Impostos e Taxas – TIT. Por meio de uma emenda aglutinativa, o relator do projeto, deputado Bruno Covas (PSDB) conseguiu alinhar as demandas de empresários e advogados às propostas do Executivo. A tramitação do projeto foi permeada por vários debates acerca do tema, vários deles em audiências públicas.

“As inovações introduzidas mudam a estrutura do tribunal, modernizam a legislação processual e preparam o TIT para adotar um modelo de processo digital, melhorando sua eficiência e reduzindo custos sem, no entanto, comprometer os princípios da ampla defesa”, afirma o coordenador de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda, Otavio Fineis Jr. 

A maior mudança estrutural está na Câmara Superior, a última instância do contencioso administrativo, que passa a ter 16 membros, em vez dos 48 atuais. O número excessivo de julgadores nessa Câmara – basta lembrar que o Supremo Tribunal Federal, ápice da pirâmide jurisdicional do país, conta com 11 ministros – é um dos grandes gargalos no julgamento processual do TIT em seu modelo atual. Também as Câmaras de Julgamento terão mudança de estrutura, com redução de 6 para 4 membros em cada.

Outra novidade na Câmara Superior é que seus membros passarão a atuar com dedicação exclusiva, diferentemente do modelo atual, em que os julgadores das Câmaras de Julgamento compõem a Câmara Superior. A nova lei mantém a paridade entre representantes do fisco e de entidades de contribuintes.

O projeto vai além e transfere à Câmara Superior decisões sobre os casos que sejam contrários à Fazenda Pública e não resultantes de pelo menos dois terços do total de votos dos juízes presentes à sessão. Atualmente, a decisão sobre esses julgamentos cabe ao coordenador de Arrecadação Tributária da Secretaria da Fazenda. A medida é um dos pontos da nova lei que fortalecem a independência do Tribunal.

A nova lei também apresenta significativas mudanças processuais, decorrentes de uma análise detalhada de todo o fluxo de andamento estabelecido na lei anterior, desde a apresentação da defesa até o julgamento final em sede administrativa, o que possibilitou identificar e eliminar trâmites desnecessários que atrasavam a solução final do processo. Foram identificados ainda atos administrativos que eram praticados separadamente e que passam agora a serem praticados em conjunto, implicando em ganho de eficiência e celeridade.

Outra modificação processual importante foi a redução dos prazos de relatoria de 60 para 30 dias e de vistas a processos pelos juízes de 30 para 15 dias.

Também a Fazenda Pública passa a contar com prazos mais reduzidos nas mais variadas espécies recursais, como também na apresentação de contra-razões e manifestações sobre diligências, casos em que atualmente não há prazo fixado.

Processos digitais

A adoção de processos administrativos digitais no TIT se dará por etapas. Os atos processuais serão praticados em meio eletrônico e as provas digitalizadas. Tudo será em ambiente seguro, sendo os acessos e intervenções permitidos mediante cadastro e assinatura digital. Segundo a Fazenda, a lei aprovada permite o uso da tecnologia e o oferecimento de uma série de serviços aos contribuintes e advogados.