• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

AL - Mais contribuintes entram para a Escrituração Fiscal Digital

Cerca de 1.500 empresas estão obrigadas a utilizar o sistema a partir de janeiro do próximo ano; prazo de adequação será de seis meses

  A partir de janeiro, mais 1.577 mil contribuintes alagoanos passarão a utilizar a Escrituração Fiscal Digital (EFD), totalizando 2.149 mil obrigados. A mudança visa substituir o processo manual, feito por meio de livros autenticados, por um arquivo magnético assinado com certificado digital e validade jurídica. A relação com todos os estabelecimentos foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (30).
      
Apesar da medida já valer na primeira semana de 2010, o responsável pelo EFD na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Kleberson Lima, tranqüiliza as empresas. “Será dado um tempo para que todas possam se adequar à sistemática. Estamos estudando a questão e é provável que esse prazo seja de cinco ou seis meses para que todos se adaptem”, afirmou.
      
Por enquanto, a obrigatoriedade é voltada para os grandes contribuintes — incluindo os indicados pela Receita Federal —, tais como os que possuem faturamento anual superior a R$ 1.2 milhão e aqueles que operam através da Lei 6410/03 (utilização de precatórios para liquidação de compromissos tributários). Centrais de distribuição e atacadistas credenciados nos decretos 1284/03 e 3005/05 também estão inclusos.
      
Segundo Kleberson Lima, a adesão à Escritura Fiscal Digital — direcionada a todos os englobados pelo ICMS e IPI — está sendo dividida em etapas devido ao volume de estabelecimentos e à necessidade de adaptação ao sistema. Até o fim do próximo ano, a expectativa é que, em função das adesões voluntárias, cerca de 2.300 empresas estejam utilizando a EFD em Alagoas.
      
Ainda de acordo com ele, as vantagens da nova sistemática são muitas. “No âmbito da Fazenda, a fiscalização torna-se mais ágil. Os principais benefícios são a modernização do sistema, a confiabilidade das informações, que passam por programa validador, a facilidade no envio de dados e a diminuição do impacto ambiental, com a economia de papel e a redução de custos com impressão”.
      
Sobre a Escrituração Fiscal Digital 

      
Parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), desenvolvido pela Receita Federal em conjunto com os Estados, a EFD é um arquivo eletrônico com informações da escrita fiscal da empresa. Nela, são apresentados dados de documentos fiscais, apuração de imposto, inventário e outros fatores de interesse do fisco.
      
Atualmente, o projeto, que é voltado para os contribuintes do ICMS e do IPI, vale para quase todo o Brasil, com exceção de Pernambuco e do Distrito Federal, que possuem sistemas próprios de escrituração fiscal. Com a substituição dos livros em papel, espera-se conseguir uma maior integração entre as administrações tributárias da União, Estados e, futuramente, dos Municípios.