Por sua complexidade, é preciso atenção a essa obrigação contábil
Área do Cliente
Notícia
XP: se a Selic passar de 8,5%, o que pode acontecer com a poupança?
Com expectativas de que a Selic chegue a 9,25% em março do ano que vem, analistas da XP mostram que a modalidade não vale a pena mesmo com a regra que muda sua remuneração
Nos próximos dias 26 e 27 de outubro ocorre a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Nela, o Banco Central (BC) decide se vai haver um novo aumento na nossa taxa básica de juros, a Selic, qual a porcentagem e os próximos passos para a política monetária brasileira.
Segundo um relatório da XP produzido por Camilla Dolle, head de Renda Fixa, e Francisco Lobo, analista de Renda Fixa, o mercado acredita que deve ocorrer o acréscimo de mais um ponto percentual à taxa, ou seja, a Selic atingiria 7,25% ao ano.
Entretanto, os analistas ressaltam que ainda há uma última reunião a ser realizada pelo Comitê em dezembro e o ano de 2022 inteiro pela frente.
A XP, por exemplo, espera novas elevações até atingir 9,25% em março do ano que vem.
Além das implicações na economia e nos nossos investimentos, que já temos acompanhado ao longo do ano com as sucessivas altas de juros, esses movimentos, caso se concretizem, guardam um marco: a Selic novamente a 8,5%. E o que isso, especificamente, tem de relevante?
Selic a 8,5% muda a remuneração da poupança
Estamos há um tempo considerável com a nossa taxa de juros abaixo de 8,5% e por isso podemos ter esquecido, mas a regra de remuneração da poupança muda quando a Selic ultrapassa esse patamar.
Dolle e Lobo explicam que isso significa que, muito provavelmente, a partir do começo do ano que vem voltaremos a calcular os rendimentos dessa aplicação com base na primeira regra: 0,5% ao mês + TR (equivalente a 6,168% ao ano + TR) e isso se mantém mesmo que a Selic ultrapasse os 8,5%.
Para efeitos de comparação, atualmente a poupança rende cerca de 0,45% ao mês.
E a poupança seguiria sem valer a pena
Uma parte considerável dos investidores sempre se pergunta se a poupança vale a pena. Com a mudança da regra, certamente essa pergunta voltaria a pipocar pela internet, então os analistas da XP preparam uma simulação com as seguintes premissas:
Rendimentos já líquidos de impostos e taxa de custódia, para serem comparáveis à poupança; Taxa Selic constante em 8,5% durante todo o período; TR constante em 0% durante todo o período; e Tesouro Selic 2024 = 100% Selic + 0,128% (taxa de fechamento do dia 15/10/21).
A XP ressalta que, ainda que a TR passe a aumentar, ainda assim as projeções com base na TR e na Selic históricas indicam que a poupança continuaria sendo uma opção inferior às outras apresentadas.
O formato de “escadinha” da rentabilidade da poupança reflete que a rentabilidade ocorre apenas uma vez ao mês (aniversário da aplicação), ao passo em que os investimentos em Tesouro Selic e CDB possuem rentabilidade diária.
Entretanto, defensores da poupança sempre relembram a liquidez diária da aplicação, ou seja, a possibilidade de resgate a qualquer momento, enquanto o Tesouro Selic só teria liquidez em D+1 (dia útil seguinte).
Mas Dolle e Lobo ressaltam que isso mudou desde o dia 13 de setembro, quando o Tesouro passou a possibilitar liquidez no mesmo dia útil para resgates feitos até às 13h.
Os analistas ainda destacam um estudo realizado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que mostra que, em média, aplicadores da poupança deixam seus recursos parados por onze anos antes de movimentá-los. Ou seja, abrem mão de rentabilidades maiores em troca de maior liquidez, porém sem necessidade.
Segundo Dolle e Lobo, a mudança de remuneração da poupança quando a Selic atingir 8,5% não mudará a realidade: ela rende menos do que opções mais conservadoras ou com a mesma garantia do FGC e, de acordo com a XP, os argumentos geralmente utilizados para sua utilização ficam cada dia menos válidos.
Notícias Técnicas
Saiba o que muda na tributação e no acesso a crédito ao conciliar CLT e MEI
Receita Federal permite exclusão do ICMS-ST da base de cálculo do PIS e Cofins, seguindo decisão do STJ. Empresas podem recuperar valores pagos nos últimos cinco anos
Documento é obrigatório para regularização fundiária e será exigido em operações bancárias e cartoriais
Apesar de não juntar as folhas de ponto, banco conseguiu contestar parte dos horários indicados pelo empregado
Lei 14.592/2023 vetou crédito de PIS e Cofins pelo ICMS que tenha incidido sobre a operação de aquisição
Medida visa automatizar rotinas processuais e reduzir o tempo de resposta aos segurados do INSS
A Receita Federal do Brasil informa que foram cancelados os Termos de Exclusão do Simples Nacional emitidos e enviados entre os dias 24 e 27 de junho de 2025.
Base legal: Medida Provisória 2.200-2/2001, Resolução CG ICP-Brasil nº 200/2023
O "Jogo do Tigrinho" agora é tributado
Notícias Empresariais
Novo modelo entra em vigor em julho de 2026 e valerá para novas inscrições, incluindo profissionais liberais; atuais CNPJs continuam válidos
No acumulado do ano (janeiro a maio), o saldo chega 1.051.244 empregos gerados, com saldo positivo em todos os grandes setores da economia
Falta de participação empresarial no Comitê acende alerta sobre a nova estrutura tributária
Proposta feita pelos auditores-fiscais é complementar à isenção proposta pelo governo
Cerca de 6,5 milhões de contribuintes receberão R$ 11 bilhões
Diretor de Políticas Estratégicas e Legislativas, participará, na terça-feira (1º), de audiência pública para debater a previsão de cobrança pela utilização dos sistemas operacionais
O segundo episódio do SESCON TALKS já está disponível e traz um tema fundamental para o mercado contábil
Proposta de regulamentação foi anunciada na terça, 24, pelo Banco Central
No mês de maio, Governo Central teve um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, abaixo dos R$ 60,4 bilhões do mesmo mês de 2024
Em entrevista ao Capital Insights, Dyogo Oliveira disse que tributação dos aportes de previdência privada de maior valor através do IOF é injusta
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável
Este artigo analisa os procedimentos contábeis nas operadoras de saúde brasileiras, destacando os desafios da conformidade com a regulação nacional e os esforços de adequação às normas internacionais de contabilidade (IFRS)
Essas recomendações visam incorporar pontos essenciais defendidos pela classe contábil, os quais poderão compor o projeto final previsto para votação no plenário da Câmara dos Deputados
Pequenas e médias empresas (PMEs) enfrentam uma série de desafios que vão desde a gestão financeira até o cumprimento de obrigações fiscais e planejamento de crescimento
Este artigo explora técnicas práticas e estratégicas, ajudando a consolidar sua posição no mercado competitivo de contabilidade